terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Acreditar faz parte.


Desde os primórdios da humanidade, somos ensinados a acreditar, levados pela mão. Fada do dente, Papai Noel, Bicho Papão e por ai vai. Somos levados para religião, católicos, evangélicos, espiritismo e outros mais. Somos tão levados a acreditar que acreditamos mesmo, sem dúvida. O técnico do seu time de futebol, pede para que você acredite, ao ponto que quando entra em campo faz o sinal da cruz e pisa com o pé direito, ou seja, crença e religião andam juntos. Uma vez perguntei para um conhecido com ele conseguia ganhar nas corridas de cavalo e ele me respondeu: é simples, aposto em todos! Tem gente que abençoa o carro, como se isso fosse mudar a vida dele, você acredita nisso? Tem outra coisa abençoa e coloca uma folha de arruda dentro do quebra sol do lado do motorista, preste atenção para não trocar os lados, isso é importante. Veja a naja, um serpente que tem um veneno para matar um cavalo, faz milhares de mortes na Índia e lá é adorada, tanto como a vaca. É cultural, a pessoas são ensinadas a acreditar, é tão forte que acredita mais do que faz, sonha mais do que realiza. Quer casar? já sabe o que tem que fazer. Mas aonde quero chegar, a verdade que acreditamos tanto, que acabamos duvidando. Veja um exemplo: Uma pessoa pergunta se você acredita em Deus, apesar de se sentir ofendido, você responde que sim, mas numa situação hipotética, se uma outra pessoa, qualquer pessoa, chegasse perto de você e dissesse que ele é o todo poderoso, você além de não acreditar ainda chamaria o cara de louco, não é verdade? E qual é a razão de acreditar? ou acreditar não tem razão? E de onde vem a expressão "ver para crer"? Acredita em disco voador? nunca viu, mas acredita. Tem aquele mais que já viu, já foi passear com eles, abduzido. E tem gente que não acredita, puro e simples. O político faz um trabalho austero, confiável e em virtude do histórico, você não acredita, precisa ver para crer, acha que é marketing pessoal. Você acredita que vai ser promovido, que agora é a sua vez e chega na hora vai outro em seu lugar e você fica desiludido, pois acreditava, acreditava tanto que tinha certeza que aquela vaga era sua e demais ninguém, mas em nenhum momento, considerou as variáveis, tipo: amigo do chefe, mais tempo de emprego, mais competente, etc...Então não devemos acreditar? Não é amola que impulsiona as conquistas? o que devemos fazer é separar o que faz parte e o que é determinante: Acreditar faz parte de todo e qualquer processo, mas não é determinante. Determinante é arregaçar as mangas e fazer. Quer um exemplo: Está doente, acreditar e ter fé que vai ficar bom, faz parte, determinante é cumprir com todos os procedimentos médicos e medicamentos na busca da cura. Tem um ditado africano que diz: " Ore, acredite, mas continue fazendo." Espero ter ajudado.

P.s.: Eu acredito.