quarta-feira, 28 de outubro de 2009

BUSQUE AMOR NOVAS ARTES, NOVO ENGENHO.

Hoje, gostaria de prestar uma homenagem aos meus leitores de Portugal, em especial da cidade de Porto. Espero que gostem. Grato.


Busque Amor novas artes, novo engenho

Pera matar-me, e novas esquivanças,

Que não pode tirar-me as esperanças,

Que mal me tirará o que eu não tenho.


Olhai de que esperanças me mantenho!

Vede que perigosas seguranças!

Que não temo contrastes nem mudanças,

Andando em bravo mar, perdido o lenho.


Mas, enquanto não pode haver desgosto

Onde esperança falta, lá me esconde

Amor um mal, que mata e não se vê,


Que dias há que na alma me tem posto

Um não sei quê, que nasce não sei onde,

Vem não sei como e dói não sei porquê.

Luís de Camões

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O ESTACIONAMENTO É PARA VOCÊ PARA OU PARA O SEU CLIENTE?

Parece um assunto banal, mas não é. Você pode estar passando por isso e não está percebendo. O problema de estacionamento é mundial, a cada dia mais veículos circulam pelas ruas e estradas, ao contrário dos espaços de circulação. Estacionar um veículo hoje em dia é uma tarefa para muita paciência e tempo, situação muito pouco provável em nosso dia a dia. Em algumas cidades o estacionamento rotativo é obrigatório e passível de multa, o que obriga ao motorista buscar o estacionamento pago, caso necessite permanecer por um longo tempo. Algumas empresa fazem pareceria com estacionamento ou garagem paga para atender a necessidade do cliente, que é uma boa solução para não perder a venda, mas as vezes não é possível. Na grande maioria dos casos o cliente estaciona na rua mesmo. Essa é uma situação, já conhecida, agora imagine uma empresa mesmo pequena que tenha uma estacionamento na frente da loja. Quando você chega para estacionar o veículo e tem vários carros já estacionados bem próximos a entrada, quando entra na loja , percebe que está vazia, apenas funcionários. A pergunta: Se não tem cliente na loja de quem são os carros estacionados? Pois bem, são deles, funcionários, gerente, diretores, etc, todos eles estacionados bem na entrada da loja, ocupando a vaga da pessoa mais importante: O CLIENTE. Veja, que apesar de ser a pessoa mais importante, a sua vaga esta sendo utilizada por uma pessoa ou por várias pessoas que trabalham na loja e que vão ficar ali o dia inteiro, ocupando a vaga, o cliente estaciona aonde?. Vem outra pergunta: Aonde os funcionários irão estacionar os seus veículos? Crie estacionamento alternativo, não é fácil eu sei, se não for possível, que pelo menos defina o local de funcionários e que não seja na entrada da loja, esse local é prioridade do cliente. Reflita sobre isso, observe a concorrência, reclamamos tanto de preço e ás vezes estamos cometendo pequenos erros, que fazem a diferença. Boas vendas, bons negócios.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

PORQUE AS EMPRESAS FECHAM?


Siga a matéria publicada no site UOL, a respeito de porque as empresas fecham:

As micro e pequenas empresas correspondem a 98% das empresas brasileiras, a 67% das ocupações e a 20% do PI, segundo o Sebrae-SP. Mas o segmento registrou em setembro um número recorde de falências, ou 86 dos 89 casos, somente em São Paulo. De janeiro a setembro de 2009, o levantamento chegou a 627 decretos de falências no País, sendo 580 para micros e pequenas empresas (92,5%).

Os especialistas do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) apontam caminhos e soluções para reduzir esse quadro de perdas, que em grande parte representa o comprometimento de todo o patrimônio do empreendedor.

De acordo com os especialistas, os empreendedores e seus sócios acreditam conhecer profundamente o seu produto ou serviço, todavia desconhecem a maioria dos pontos que interferirão nos negócios, como: mercado e concorrência; princípios gerais de administração; métodos e benefícios dos controles internos; importância da informação contábil geral e gerencial; conceitos para formação de custos; princípios do direito empresarial; princípios do direito do consumidor; legislação trabalhista; legislação tributária.

“O brasileiro é por essência muito empreendedor e pouco empresário. Muitos ‘estão empresários’, mas não pensam e não agem como. O empresário é aquele que se estrutura, analisa, projeta e planeja todo o empreendimento, sua capacidade financeira e as fontes de captação de recursos de forma a entrar e permanecer no mercado”, afirma o contador e conselheiro do CRC-SP Julio Linuesa Perez.

O também conselheiro Niveson da Costa Garcia, pós-graduado em controladoria, destaca: “Esses sócios não se aproximam por interesses econômicos puros, são pessoas ligadas por laços familiares ou de amizade, as relações são informais e isso dificulta o relacionamento societário e, muitas vezes, deteriora a parceria por desconfiança mútua e falta de instrumentos de administração e controle (controles internos e informações contábeis de confiança, que possibilitam provar a retidão dos negócios)”.

Patrimônio A confusão patrimonial também faz parte dos males que levam as empresas à morte prematura. “É comum encontrarmos bens de natureza pessoal (carro da esposa ou dos filhos, casa de praia, residência etc) sendo pagos pela empresa e, muitas vezes, até mesmo no nome desta. Da mesma forma, também encontramos bens econômicos produtivos em nome dos sócios. Ou seja, não se consegue separar o que é da empresa e o que pertence aos seus sócios. Tal situação pode caracterizar até mesmo crimes de natureza falimentar, além da responsabilização ilimitada dos sócios pelos infortúnios da sociedade”, diz Garcia.

Segundo o monitoramento da sobrevivência e mortalidade de empresas, realizado pelo Sebrae-SP há dez anos e concluído em outubro de 2008, 27% das empresas paulistas fecham no primeiro ano de atividade. Embora elevada, a taxa de fechamento foi a mais baixa do monitoramento registrada pela entidade, que aponta as principais causas de insucesso:

- Comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
- Falta de planejamento prévio;
- Gestão deficiente do negócio;
- Insuficiência de políticas de apoio;
- Flutuações na conjuntura econômica;
- Problemas pessoais dos proprietários.

Os especialistas do CRC-SP ressaltam também alta carga tributária incidente em todas as áreas empresariais brasileiras, que dificulta concorrer nos mercados nacional e internacional; alto custo financeiro e complexa captação de recursos para investimento produtivo; falta de capital de giro do empreendedor.

“Podemos dizer que 50% do sucesso do negócio depende do caráter comportamental do lado humano do empreendedor. Ele, muitas vezes, se esquece do planejamento financeiro e do capital de giro. Imagina que ser empresário é ser livre, ter tempo para si e para a família e que ganhará muito dinheiro. Na realidade, o que sempre acontece é ter de trabalhar além do horário de expediente, ficar ausente da rotina familiar, não ter retorno financeiro de imediato e ter de reinvestir constantemente no empreendimento”, diz o contador, auditor e conselheiro do CRC-SP José Donizete Valentina.

Dados da Junta Comercial do Estado de São Paulo, da Secretaria da Fazenda, apontam que em 2009 os índices de fechamento das empresas chegam a 33,42%, informa a assessora do CRC Rocheli Diorio.

Da equipe do DiárioNet



Publicada em: 20/10/2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

PREVENÇÃO DE PERDAS

Precisamos ter uma idéia do que significa perda na visão empresarial:


Todo e qualquer efeito que reduza de forma direta ou indireta o lucro da empresa.

Fonte: wikipedia

As perdas, tem várias definições, são perdas de inventários ou perdas invisíveis, ou seja, somente detectadas após a realização de balanço, na sua grande maioria em virtude de furto interno e externo o que gera uma grande surpresa na apuração dos resultados. A perda ou quebra operacional, essa é identificável diáriamente e lançada no controle de perdas, geradas, por consumo, por quebra, por não ter condições de venda, produto vencido, etc. A diferença entre a duas perdas mencionadas, é que a perda de inventário, só se descobre com a apuração, a quebra operacional, é feito o controle diário o quê possibilita visualizar e tomar ações de prevenção. Existe outras perdas relacionada ao negócio além das mencionadas, que podem ser: perdas financeiras (compra, venda e recebimentos de valores) perdas de distribuição,etc...As grandes empresas, não só no seguimento de varejo/atacado, com a indústria, instituiram a Prevenção de Perdas, como um departamento ou uma diretoria, responsável para gerenciar áreas, setores, produtos e consumo interno, de forma a diminuir ou eliminar as possibilidades de perda. Utilizar água ou energia sem controle, é uma perda considerável, principalmente quando se contabiliza 12 meses. A utilização de ferramentas, tipo coletores, monitores ( 0800- disque denúncia ), circuito interno e externo de segurança, informática, equipe de pessoal treinado para controle, tudo isso é importe e muito utilizado, a questão é que fica restrito, a principal ferramenta ainda é a conscientização de todos os envolvidos. O mercado a cada dia fica mais competitivo, entrada de novos concorrentes, forçando uma margem de lucro cada vez mais baixa, custos fixos e variáveis elevados. Se não houver um controle eficaz da perda, sempre haverá a necessidade vender mais e mais e não tendo a contra-partida de um lucro maior, pelo contrário, a possibilidade de um lucro menor. Para ter um lucro maior, não necessáriamente é preciso vender mais, com controle efetivo e consciente, pode-se se ter um lucro maior fazendo o mesmo volume de vendas. A vantagem competitiva em relação ao seu principal concorrente, pode não estar na venda, em seus serviços ou atendimento, mas na prevenção das perdas e diminuição dos riscos, já que não podemos falar em risco zero em uma operação comercial, e para cada uma das situações, um plano de ação e controle específico. Como o assunto é muito abrangente, segue abaixo algumas dicas para o controle de perdas em relação a produção:

• A primeira regra para aumentar a lucratividade de uma empresa é parar de perder. Elimine o desperdício, seja proativo, antecipe-se aos fatos.
• Com a prevenção de perdas é possivel aumentar a lucratividade da empresa com o mesmo volume de venda.
• Utilize o check list de ferramentas, equipamentos e transporte, antes de começar o trabalho.
• Você também é responsável pela prevenção das perdas, antes de produzir qualquer serviço ou produto, verifique as características solicitadas, a informação necessária, faça uma prova ser for o caso, evite o retrabalho, economize tempo e dinheiro.

Boas vendas, bons negócios.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A MARCA DA SUA EMPRESA

Vamos falar da marca da sua empresa, mesmo que ela esteja aberta, por se tratar de nome fantasia, existe a possibilidade de mudança, mas só se fizer realmente necessário. Muitas pessoas me procuram, em virtude da minha atividade voltada para comunicação, para falar a respeito de logomarca e a própria marca em questão. O primeiro passo, é saber exatamente o que pretende e aonde quer chegar. Estamos no mundo globalizado e a sua marca pode transcender as fronteiras da sua cidade, do seu estado e do seu próprio país. Pense que a sua lanchonete pode se transformar num restaurante e que esse restaurante pode se transformar numa rede nacional de Fast-food. Por experiência própria posso dizer que a melhor forma é que a marca seja simples e clara e que não precise necessariamente de uma tradução e que não seja soletrada toda as vezes que precise dizer o nome. Algumas marcas, que se constrói no seu local de origem e buscam outros territórios para expansão, acabam esbarrando em situações pouco confortáveis, exatamente por não ter uma visão de futuro. Temos que entender que não fazemos para nós, que apesar do nossos gostos e preferências, o foco é no fácil entendimento do cliente. Tem algumas empresas que fazem isso com muita maestria, diminutivos, as vezes duas letras e conseguem se comunicar de forma eficaz, por outro lado, por preferência pessoais, se constituem nomes ou marcas que utilizam símbolos, letras de difícil entendimento, substituições de palavras por imagem, com a idéia de ser criativo e acaba gerando confusão no entendimento do cliente. Criam mensagem sublineares, com a idéia de gravar no subconsciente e na verdade acabam não transmitindo a mensagem esperada.



Mas o quê é uma MARCA?



É todo sinal distintivo ( Palavra, figura, símbolo,etc.) visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros ou semelhantes, de origens diversas, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas ( Lei nr 9.279/96 ).


Qual a importância da MARCA?


A marca é o principal elo entre o negócio e o cliente, pois é ela que identifica o negócio e o diferencia dos demais; com o passar do tempo, a marca passa a ser o referencial de qualidade do produto ou serviço.



Conforme o trabalho de propaganda a marca pode se transformar em produto ou em símbolo de qualidade. É muito comum associar a marca a sua função, por outro lado, pode reverter de forma negativa, se a marca não estiver voltada a qualidade, praticidade, rapidez e atendimento. Ou seja, chega ao ponto de se utilizar a marca para dizer que o produto ou serviço é de baixa qualidade. Quando se trabalha a marca na mente do cliente a contrapartida é exatamente oferecer aquilo que a propaganda se responsabiliza em oferecer. É simples, se diz que faz, faça ou mude a atividade ou serviço. Estamos no Brasil, mas pense que um dia a sua empresa possa estar internacionalizada, e possa ser conflitante, quando utiliza abreviaturas, nomes, símbolos de empresas famosas e simplesmente terá que mudar. Agora imagine trabalhar uma marca e depois algum tempo ter que se desfazer e começar tudo de novo. Antes de criar a marca da sua empresa, procure um profissional que possa avaliar e propor condições que possam proporcionar uma visão de futuro com uma linguagem de fácil entendimento. Não deixe de ser criativo, mas fuja dessas logomarcas e design  mirabolante. Seja simples e eficaz. Bons negócios, boas vendas.


"Crie seu próprio estilo visual... deixe-o ser único para você e, contudo, identificável para os outros."

Orson Welles


terça-feira, 6 de outubro de 2009

TRADUTOR


Prezados leitores, me senti na obrigação de instalar um tradutor automático (lado superior direito). Agora o Blog do Vieira disponível em outro idioma, boa leitura. Agradeço a sua participação.

BÔNUS E ÔNUS

Como é bom pensar em bônus, mas nunca pensamos no ônus. Pois bem, para ter o bônus, necessariamente vem junto o ônus. Não é possível ser uma celebridade, sem deixar a sua vida pessoal de lado, ou seja, não poderá botar o pé para fora de casa, sem que tenha algum paparazzi de plantão. No emprego ou nos negócios, não é diferente, é promovido, ganhou o bônus e de quebra o ônus, encargos da função. Vai montar a sua empresa, ser o patrão, da mesma forma, o bônus e a responsabilidade de tocar o negócio. Vai casar, com uma pessoa maravilhosa, viver junto, curtir a vida, o bônus. No dia a dia, conviver com os defeitos, com as manias, gerenciar, fazer concessões, isso é o ônus. Tirar carteira de motorista, ganhar um carro zero dos pais, isso é o bônus. Respeitar as leis, respeitar as pessoas no trânsito, ter paciência na direção, dirigir de forma responsável, isso é o ônus. Em toda nossa vida, o bônus virá acompanhado da responsabilidade de fazer, antes ou depois. Pode-se até utilizar a máxima que “ Esmola de mais o santo desconfia” e é mesmo. Não espere uma condição favorável sem nada em troca. Quer vender mais e melhor? Precisa oferecer melhores produtos e melhores condições. Quer mais tecnologia e conhecimento? Precisa investir em equipamentos e treinamento. Quer expandir os negócios? Precisa de novos clientes e parceiros. Quando ouço falar: “vamos buscar os resultados”, acredito que estejam falando dos positivos, pois tudo é resultado, mesmo que seja negativo. Para que resultados positivos aconteçam, existe a dedicação, o exercício diário, a persistência, a busca incessante de fazer o melhor. Isso significa que para que as coisas se realizem, os sonhos, as vontades, é preciso que: Planeje, comece imediatamente, faça com entusiasmo, não abra exceções e avalie os resultados de forma periódica. Podemos dizer que o ônus faz parte do processo produtivo e evolutivo e não necessariamente ruim, mas não deixa de ser uma condição para se alcançar o que deseja. Mas isso não é a formula mágica, pelo contrário, são caminhos ou direções, como preferir, e no meio de tudo isso, tem as pedras, as dificuldades do dia a dia, que terão que ser superadas para seguir em frente. Leva tempo para se conseguir o quê se deseja e pouco, muito pouco para se perder. Quando for tratar dos seus assuntos, mesmo os pessoais, seja solidário. Exercite a paciência. Lembre-se que não existe bônus sem ônus, mas existe ônus sem bônus. Tenha um bom dia, faça bons negócios.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CORTO O FIO AZUL OU AMARELO?

Imagine um situação fictícia, onde você captura o bandido que queria explodir uma bomba, aí você pergunta para o cidadão qual é o fio que neutraliza a explosão, o azul ou amarelo? Depois de alguma pressão ele diz que é o fio amarelo, você muito inteligente entende que deve ser o contrário, o fio azul deve ser cortado. Pois bem, imagine que uma obra vai custar mais de R$ 40 milhões para ser concluída. Raciocinando, mais de 40 milhões, pode ser 200 milhões, 300 milhões e por ai vai. É muito comum ouvirmos essas expressões subjetivas. Encaramos com naturalidade, não temos a prática do raciocínio lógico, falta de exercício mesmo. Em uma outra situação comum no comércio, é quando vamos negociar, as partes já vão preparadas, uma para pedir o desconto e o outra parte para dar aquele percentual que colocou a mais. Se o vendedor não pede o desconto, parece ter uma coisa errada, se o vendedor não dá, passa uma impressão de inflexível. As tabelas de preços são embutidas com os descontos conforme o comprador, se pede muito, com certeza a tabela teve um acréscimo para compor essa linha de desconto, se pede pouco, tem um preço melhor. Muito comum o fabricante ter uma tabela para cada cliente, exatamente pelo perfil de exigência na compra. Tem um ditado que diz: “ Do couro, saí a correia”. Por outro lado, o comprador pede 20 para ganhar 10, parece coisa de criança mais não é. A pressão do varejo com relação a descontos, verbas promocionais, bonificações, etc...faz com que seja majorado o preço de venda para poder garantir essa linha de crédito. Existe algumas situações onde o resultado líquido é sustentado pela linha de bonificação e não pela margem de lucro sobre a venda, o que faz a cada mês se comprar mais e mais. Parece loucura, mas se vende menos, se compra mais. Aprendi no passado, que vendemos para comprar, estoque baixo e saudável, o que vemos hoje em dia é comprar para vender, o que resulta em estoques altíssimos, produtos vencidos e sem qualidade de venda. Já trabalhei com setor que tinha estoque negativo, ou seja, vendia mais do que comprava, parece absurdo mais não é. Uma fábrica de caminhões no Brasil é exemplo para o mundo todo, trabalha com estoque zero, no sistema JUST IN TIME. É possível trabalhar assim? depende do seu segmento, o importante é ter o controle do estoque, estoque parado é dinheiro parado se perdendo, principalmente ser for perecível. Comprar mais, não quer dizer necessariamente vender mais, avalie a sua venda, acompanhe o giro da mercadoria. Tem uns que dizem que se parar de comprar, para de vender, mas não estamos falando da compra saudável, estamos falando dos exageros, da compra para compor resultados, ganha-se no mês, perde-se no outro. E agora corta o fio azul ou amarelo? Boa reflexão, boas vendas.
Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Fonte: A Wikipédia