Imagine um situação fictícia, onde você captura o bandido que queria explodir uma bomba, aí você pergunta para o cidadão qual é o fio que neutraliza a explosão, o azul ou amarelo? Depois de alguma pressão ele diz que é o fio amarelo, você muito inteligente entende que deve ser o contrário, o fio azul deve ser cortado. Pois bem, imagine que uma obra vai custar mais de R$ 40 milhões para ser concluída. Raciocinando, mais de 40 milhões, pode ser 200 milhões, 300 milhões e por ai vai. É muito comum ouvirmos essas expressões subjetivas. Encaramos com naturalidade, não temos a prática do raciocínio lógico, falta de exercício mesmo. Em uma outra situação comum no comércio, é quando vamos negociar, as partes já vão preparadas, uma para pedir o desconto e o outra parte para dar aquele percentual que colocou a mais. Se o vendedor não pede o desconto, parece ter uma coisa errada, se o vendedor não dá, passa uma impressão de inflexível. As tabelas de preços são embutidas com os descontos conforme o comprador, se pede muito, com certeza a tabela teve um acréscimo para compor essa linha de desconto, se pede pouco, tem um preço melhor. Muito comum o fabricante ter uma tabela para cada cliente, exatamente pelo perfil de exigência na compra. Tem um ditado que diz: “ Do couro, saí a correia”. Por outro lado, o comprador pede 20 para ganhar 10, parece coisa de criança mais não é. A pressão do varejo com relação a descontos, verbas promocionais, bonificações, etc...faz com que seja majorado o preço de venda para poder garantir essa linha de crédito. Existe algumas situações onde o resultado líquido é sustentado pela linha de bonificação e não pela margem de lucro sobre a venda, o que faz a cada mês se comprar mais e mais. Parece loucura, mas se vende menos, se compra mais. Aprendi no passado, que vendemos para comprar, estoque baixo e saudável, o que vemos hoje em dia é comprar para vender, o que resulta em estoques altíssimos, produtos vencidos e sem qualidade de venda. Já trabalhei com setor que tinha estoque negativo, ou seja, vendia mais do que comprava, parece absurdo mais não é. Uma fábrica de caminhões no Brasil é exemplo para o mundo todo, trabalha com estoque zero, no sistema JUST IN TIME. É possível trabalhar assim? depende do seu segmento, o importante é ter o controle do estoque, estoque parado é dinheiro parado se perdendo, principalmente ser for perecível. Comprar mais, não quer dizer necessariamente vender mais, avalie a sua venda, acompanhe o giro da mercadoria. Tem uns que dizem que se parar de comprar, para de vender, mas não estamos falando da compra saudável, estamos falando dos exageros, da compra para compor resultados, ganha-se no mês, perde-se no outro. E agora corta o fio azul ou amarelo? Boa reflexão, boas vendas.
Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes.
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Fonte: A Wikipédia
O conceito de just in time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.
Fonte: A Wikipédia
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