Em Brasília segundo o marketing do Governo é um orgulho a faixa de pedestres, pois os motoristas param para a passagem dos pedestres, mas como começou essa história? Primeiro, é lei de trânsito, uma de muitas que o motorista não respeita, não só aqui em Brasília, em todo lugar. No começo da implantação dessas passagens, não era preciso dar a mão para sinalizar a necessidade de passar, mesmo porquê no começo existia a fiscalização em toda cidade, na intenção de educar e posteriormente aplicar multas. Apesar de inúmeras ações educativas do Departamento de Trânsito da cidade, o simples ato de se posicionar na passagem para passar não era suficiente, o motorista não parava e o pedestre ficava esperando e a vida passava e os carros não paravam e para aqueles que eram corajosos e atravessavam achando que os carros iriam parar, acabavam sendo atropelados. Em virtude da quantidade absurda de atropelamentos, o marketing mais uma vez, adotou a propaganda "Dê a mão para vida", ou seja, não basta se posicionar na passagem, passou ser obrigatório sinalizar com a mão para pedir passagem e garantir a vida. Como observador e usuário do serviço ou do meu direito de cidadão, tenho que sinalizar e esperar que o motorista pare o seu carro, caso contrário corro o sério risco de morrer atropelado. Em alguns lugares de Brasília, tornar-se impossível a travessia, por dois motivos: pelo grande fluxo de veículos e pela pura falta de respeito, como se o motorista em algum momento não fosse pedestre, não respeita mesmo. Minha conclusão é que fica muito mais barato implantar uma faixa do que instalar um semáfrago, o risco do atropelamento passa ser de cada um. A minha orientação é que tenha absoluta certeza, antes de atravessar que os veículos estejam parados, são segundos que podem garantir a sua vida ou a sua qualidade de vida, caso não morra. Veja a matéria abaixo e faça as suas conclusões e não acredite em tudo que lê e ouve, pode ser mentira. Veja a reportagem abaixo. Para quem não conhece Brasília, Taguatinga é uma cidade satélite que faz parte da administração do Distrito Federal.
Polícia investiga morte sobre a faixa de pedestres em Taguatinga.
Luiz CalcagnoPublicação: 03/06/2012 08:00hs
O corpo de Giane Tavares Gama, 43 anos, atropelada sobre uma faixa de pedestres em Taguatinga, seguirá hoje para São Gonçalo do Gurgueia (PI), onde será sepultado. Ontem, parentes passaram o dia reunidos para resolver a burocracia para o translado do corpo e o enterro. O clima na família era de revolta. Giane morreu na tarde da última sexta-feira, ao sair do trabalho. Rafael Pereira Ribeiro, 30 anos, conduzia um Fiat Siena vinho, quando alguns carros pararam em frente à faixa para a mulher passar. Testemunhas dizem que o motorista invadiu a contramão e acertou a vítima. A força do impacto arremessou Giane a uma distância de 25 metros. Na tentativa de fugir, Rafael bateu de frente com outro carro.
A vítima ia com colegas para um restaurante especializado em caldos, na QNL 8/10, por volta de 18h30. Ela foi a última do grupo a tentar atravessar a via. Após o acidente, o condutor que causou a tragédia seguiu pela contramão, quase atingiu um motociclista e acabou se chocando de frente com um Fiesta guiado por um policial militar. Pelo menos três testemunhas disseram na delegacia que Rafael estaria visivelmente embriagado. Ao descer do veículo, ele ainda teria feito piadas sobre o acidente. Testemunhas relataram que Rafael ria do atropelamento ao descer do carro e teria dito não se importar com a tragédia, pois não se tratava de um parente dele. Além disso, sem poder ir embora, ele ainda teria ligado o som do veículo.
Fonte: Correio Brasiliense
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