segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PARCERIA, TER OU NÃO TER, EIS A QUESTÃO?


Quando falamos de parceiros, não estamos falando de pessoas ou empresas ligadas diretamente ao negócio, mas por determinado serviço, produto ou patrocínio. Um exemplo bem fácil de entender é o patrocínio de uma certa empresa ao um clube de futebol. Veja que pode se dizer que se firmou uma parceria, mas nada verdade, existe um contrato de obrigações por ambas as partes, que normalmente regem procedimento, prazos, atitudes, comportamento, etc. Utilizando esse mesmo exemplo, o contrato estabelece um prazo a ser cumprido, às vezes se renova-se ou não, permitindo aos interessados seguir um outro caminho ou buscar nova opções. Na indústria ou no comércio de produtos e serviços, também é fácil encontrar esse tipo de atividade, o que amplia ou dá condições a uma das partes envolvidas no processo de se dedicar integralmente nas atribuições mas inerentes ao seu conhecimento ou atividade. O que acontece, não posso generalizar , mas acontece de não ser uma via de mão dupla, em ambos os casos, tanto o fornecedor como o cliente, puxa a corda mais para o seu lado. A tercerização de serviços é muito complicada, pois quem terceriza quer levar uma vantagem muito grande em relação ao custo, qualidade, entrega, pelo outro lado o fornecedor acredita que a tercerização do serviço fortalece a empresa no sentido de estar ganhando muito por muito pouco, o que leva a romper a parceria. A empresa que terceriza não protege o seu fornecedor, visa o seu lucro imediato e o serviço prestado ao cliente, para gerar uma imagem positiva da sua empresa e não do fornecedor. Vivi algumas situações em empresas multinacionais, isso no passado, que o fornecedor era explorado ao extremo, ao ponto de quebrar, pois tinha a doce ilusão de entrar e crescer com o fornecimento, não fazia conta, muitas vezes financiava esse fornecimento com recursos próprios ou em bancos. No meu entendimento, não podemos pensar em apenas proteger o cliente, temos que proteger o fornecedor também, principalmente se ele tem um serviço de qualidade e um atendimento diferenciado. Sabemos quanta falta faz um cliente, mas sabemos quanto faz falta um bom fornecedor? Sabemos quanto custa conquistar um cliente, mas sabemos quanto custa desenvolver um fornecedor? Sinceramente numa operação dessa natureza não existe o ganha ganha, é natural que uma das partes seja a menos previlegiada, talvez no primeiro momento ganhe menos para ganhar mais em outra oportunidade. Mas lembre-se no serviço de tercerização, não pense em proteger apenas o cliente, o fornecedor é fundamental para que o seu negócio prospere, quando se utiliza dois pesos e duas medidas, corre o risco de ficar sem o cliente ou sem fornecedor. Pense nisso e bons negócios.

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