O título dessa postagem, é um provérbio chinês, acho que bem apropriado, apesar de ter sido dito a milhares de anos atrás, serve como uma luva para os dias de hoje, pois acredito que tem muita gente por ai, querendo salvar as baleias, os golfinhos, as focas, mas não tem coragem de lavar o próprio copo onde toma café, deixa para outra pessoa lavar. É muito interessante essa questão, não sou contra nada disso, pelo contrário, extremamente a favor, até acredito que algumas pessoas foram e outras em vida seriam capazes de mudar o mundo, mas não o fazem e aquelas que tem vontade, energia e disponibilidade, brigam e remam contra a maré. O que me motivou a essa postagem, é um exemplo presenciado, onde uma alta persona, que tem projetos para acabar com a fome, com a pobreza (pura demagogia) a um pedido de uma pessoa humilde que o procura para lhe pedir ajuda, pois o seu pedido seria de grande ajuda e que poderia mudar-lhe a vida, é simplesmente colocado de lado, sem importância, orientado para esquecer. Como é possível a pessoa esquecer se aquilo que pediu é praticamente a sua vida? dos filhos? Não parece conflitante, para uma pessoa que se diz salvador, ser incapaz de estender a mão? Pois como observador e crítico (no bom sentido), entendo que precisamos resolver (quando puder), necessariamente nessa ordem: primeiro os problemas pessoais, depois da família, dos amigos, dos necessitados e depois se for possível, os problemas mundiais, mesmo porquê seguindo essa ordem, estará contribuindo em muito para solução, principalmente da sua rua, do seu bairro, da sua cidade. Estamos saindo do analfabetismo político, temos esperança de um país melhor, mas antes de sair para salvar o mundo, as pessoas estão precisando muito mais, precisam de trabalho, de educação, de saúde, de infraestrutura, das necessidades básicas. E você já pensou em salvar o planeta? pequenos atos e ações, são suficiente para que possa contribuir para melhorar, um bom exemplo é se tornar um cidadão responsável, pode ter certa que o planeta agradece.
