terça-feira, 22 de setembro de 2009

SER UM LÍDER É COMPLEXO, MAIS FÁCIL É SER UM CHEFE!

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização.
Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa encarregada por uma tarefa ou atividade de uma organização e que, para tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir obediência.
Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do chefe, mas principalmente as do líder. Wikipédia.

Pois bem, quantas vez já trabalhou com um chefe? Quantas vezes já trabalhou com um líder? Sinceramente ser líder é tão complexo que a grande maioria quer é mesmo ser chefe e pronto. Para ser líder tem que ser exemplo, inspirar confiança e isso nos dias de hoje (faz tempo ) é bem difícil, mas não impossível. A própria dinâmica, cobrança por resultados, turn-over elevado de pessoal e a velocidade que se promovem pessoas ao cargo de chefia, dificultam o desenvolvimento da liderança positiva. Quando se fala em líder estamos falando de pessoas que agregam valor a equipe e ao negócio, pois temos pessoas que lideram com objetivos obscuros, para fazer o mal ou tirar vantagens, usando pessoas em benefício próprio, utilizando a máxima “Faça o que eu mando, não faça o que eu faço”. O assunto é bem complexo, é objeto de estudo ao longo do tempo. O líder encoraja, elimina o medo, visualiza o todo, identifica as necessidade e valores individuais, se comunica, participa e faz junto, ouve mais, fala o necessário, critica em particular e elogia em público, é um formador. Líder é aquele que assume a culpa e divide a glória. Em dinâmicas de grupo, utilizam algumas ferramentas para identificar um líder ou uma liderança. Será que estamos identificando um líder ou uma pessoa pró-ativa? Não questiono os métodos, mas busco a reflexão a esse respeito. Um bom exemplo, utilizando a analogia, é o capitão de um time de futebol ou outro esporte coletivo, a figura do capitão é obrigatória, além disso, é obrigatória a figura do substituto, caso haja necessidade de substituição. Veja como é condicionado, acredito que o capitão de um time é em grande parte pela sua influência e pelo envolvimento com o técnico, em alguns casos mais pelo envolvimento do que pela influência, mas será que serve como exemplo ou apenas a questão do mando?. É muito comum nas empresas hoje em dia ouvir essa expressão ou essa denominação de Líder de equipe, será mesmo? Ou é apenas uma classificação, uma colocação politicamente correta. Um capitão de um barco em caso de naufrágio é o último a sair, e faz isso, sabendo que se for o primeiro nunca mais será um capitão na sua vida, é claro que tem os que fazem por convicção e outros por situação. A idéia, não é dizer o que não é, mas em alguns casos, as pessoas confudem o cargo de chefia com o de liderança e não é assim, em virtude da globalização, fusões, expansão, acabam ampliando o cargo de chefia mas por conseqüência e não por competência. Reflita, para agir de forma positiva não é necessário ser um Líder, agora para ser um Líder, necessariamente, precisa agir positivamente. Nessa ordem.

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