quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ASSISTINDO O FILME DO TARZAN, MAS TORCENDO PARA O JACARÉ.

Alguns dias atrás vimos na mídia uma torcida revoltada com um jogador de futebol por ter ido a uma festa de um time rival. Tempos atrás um alto executivo de uma cervejaria foi pego consumindo uma cerveja de uma marca concorrente. Imagine um superintendente de uma rede de supermercados, fazendo compras em uma outra rede. Veja, não existe no contrato de trabalho uma cláusula que impeça ou proíba, que você consuma, compre ou vá a festas de concorrentes ou de rivais, isso é uma questão de ética. Um atleta é proibido de freqüentar à noite, ir para balada? Claro que não, isso é questão de ser profissional. Quantos casos já ficaram expostos, de atletas serem patrocinados por uma marca e por acidente ou falta de atenção, vestir roupas com a marca do concorrente direto. Tudo isso fica muito à mostra, por serem pessoas de destaque, altos empregados, executivos, atletas e pessoas famosas. Trabalha em um supermercado e faz compra em outro, o que podemos falar a respeito. Trabalha em uma operadora telefônica e tem um celular de outra. Garanto que isso é muito comum, não vem à tona em virtude de serem pessoas simples. Quando falamos de pessoas de destaque, se torna uma situação mais grave. O que se pode pensar? Trabalha aqui, mas a empresa não é boa o suficiente para atender as suas necessidades ao ponto de comprar ou utilizar serviços da concorrência. O que tem feito para que melhore os nossos serviços? As empresas hoje em dia, proporcionam condições especiais para que os seus funcionários façam as suas compras na própria loja que trabalha para não fazer na concorrência. Agora um alto empregado, executivo, funcionário de destaque ou jogador de futebol fazendo festa na concorrência, me parece ser demais. Em uma ocasião, uma agência de publicidade pegou a conta de uma grande montadora de veículos, uma conta importante, que geraria muitos recursos para agência. Qual foi primeira providência do dono da agência? Trocou de carro, da mesma marca do cliente. Lógico e sensato, imagine ele chegando para discutir uma campanha com um veículo da marca do concorrente, o quê o cliente poderia pensar? Trabalha para mim, mas o meu produto não é bom o suficiente para você? Com certeza, na hora de assinar o contrato, não pediram para ele trocar de carro, isso é uma questão de ética, bom senso, profissionalismo e competência. Na hora de ir ao cinema, pense bem, torcer para o Tarzan ou para o jacaré? Tenha bom senso e bons negócios.

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