Sinceramente acredito que a grande maioria dos atletas não bebam, mas se beber não é o problema. É claro que passa ser problema quando a bebida passa a interfir no desempenho, na forma física, nas atividades extra-campo. Em toda classe de profissionais tem pessoas que bebem e outas que não bebem. A bebida não é a questão a ser discutida. Atletas de alta performance, de altos salários, de grandes compromissos, não podem e não devem se envolver em questões que atrapalhem o seu desempenho dentro da empresa, no caso o clube. O jogador , deveria pensar como uma instituição, jogador de alto nível, deveria sair do corpo de pessoa física e passar para pessoa jurídica, sabedor que o seu nome e a sua capacidade de decisão, são importantes, não só para o time ou agremiação, mas para as pessoas que diretamente e indiretamente dependem da sua atividade e do seu desempenho em campo e fora do campo também, ou seja, propaganda, anúncios, patrocínios, etc.. Acredito na minha humilde opinião, que o atleta é contratado pelo clube para ajudar e não ser ajudado. Acontece de o clube ter que ajudar em alguma situação, é compreensível, mas se pensarmos como empresa, devemos encarar que o contratado foi para trazer soluções e não mais problemas. No futebol, vivemos o glamour, jogadores que tem privilégios, além dos altos salários e em contra-partida deveriam ser exemplo, buscando resultados positivos, liderando a equipe. A diferença no Brasil é que os times ou agremiações, não tem dono, tem presidente, a grana não sai do bolso dele. Europa, Estados Unidos e alguns outros países, o clube tem dono, o cara é o proprietário, olho no olho. O buraco é mais embaixo. Os melhores e maiores clubes do mundo são empresas, administrada com rigor, no final do mês tem que dar lucro, se não o bicho pega. Imagine um grande Clube (Time) que fosse realmente empresa, com ações na bolsa de valores e você investidor, com o seu dinheiro aplicado, aceitaria no fim do mês um resultado negativo? Vai deixar o dinheiro virar fumaça? Claro que não. Alto executivos são contratados para grandes empresas, com altos salários e bônus anuais, ao contrário de alguns pensadores, para trazer soluções e deixar os problemas pessoais fora da empresa e no final do mês apresentar o lucro e o crescimento nas vendas. Aqui no Brasil, se contrata e o jogador, acha que pode faltar a um jogo importante, porquê é aniversário da filha. Tivemos exemplo nas Olímpiadas de Inverno no Canadá, atleta que a mãe morreu em plena competição e ela não deixou de competir, não existe exemplo maior de profissionalismo. A pergunta que não quer calar? Se você fosse vincular a imagem da sua empresa a um atleta, qual você escolheria? Se fosse o seu dinheiro, ficaria assim? Bons negócios, boas vendas.
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