terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O INVENTOR E O MARAVILHOSO OTIMISTA




Acredito que tenha dois tipos de inventores. O primeiro inventa pela visão do futuro, visionário, a frente do seu tempo. O outro inventa ou transforma pela necessidade. Faz uma mudança para que lhe traga algum conforto ou produtividade em relação as suas tarefas diárias. Otimista é aquele que vê em cada problema, uma oportunidade. O pessimista vê em cada oportunidade um problema. Quando falamos em otimismo e pessimismo, falamos de uma ótica subjetiva, falamos de atitude e não de fatos reais. O importante é saber que temos o poder da escolha sobre as nossas atitudes, nosso comportamento. Alguns me falam que é preciso ter fé. De certa forma acredito nisso, mas faço uma ressalva, acredito que a fé deve ser na justa medida. Como posso descrever? Penso assim: Fé demais, está pedindo muito e fazendo pouco. Fé de menos, está fazendo muito e acreditando pouco. Tem um ditado africano que diz: “Ore, mas continue fazendo” E como ajustar e encontrar o equilíbrio? Sinceramente, cada um tem que encontrar a sua receita, que lhe possa trazer conforto e tranqüilidade. Voltando ao assunto, atitudes positivas, geram resultados positivos. A grande verdade, é que as pessoas querem trabalhar, para, ao lado e com pessoas que tem uma perspectiva positiva da vida. Quando falamos da invenção, somente uma pessoa positiva, otimista poderá criar um ambiente ou uma proposta que se possa ir além do seu campo de visão. A história pode comprovar que não existe espaço para o pessimista. Mesmo quando falamos no otimismo, falamos do otimismo calculado, pensado e programado. Poderia gerar uma certa confusão, em ser um otimista exagerado, ao ponto de não calcular os riscos e colocar tudo a perder, não é isso do que estamos falando. Talvez uma história antiga possa descrever com exatidão a visão otimista e a pessimista de se ver as coisas: Em uma época, um dono de uma fábrica de calçados, buscando a expansão da empresa mandou um consultor a Índia para ver a possibilidade de abrir uma filial naquele país. Chegando lá e vendo todas as pessoas descalças, logo pensou: Será um desastre abrir uma empresa aqui, ninguém irá comprar sapatos. Voltou e relatou o que tinha visto. O empresário não satisfeito, contratou um outro consultor e mandou para Índia, para ouvir uma segunda opinião. Na volta, o consultor relatou que seria um sucesso abrir uma empresa, pois as pessoas andavam descalças, pois não tinham onde comprar calçados. Nós sabemos o que a Índia representa no mercado internacional. Não existe um grande empreendimento, sem um otimista, sonhador e por que não dizer um grande inventor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são muito bem vindos e importantes para o Blog do Vieira, pois ajudam a melhorar a qualidade dos nossos serviços. A Política de Comentários regula como devem ser feitos os comentários para que o mesmo não seja excluído e possa ser respondido, caso se faça necessário. Recomendo que leia antes de escrever e postar. Valorize o seu comentário.