segunda-feira, 2 de março de 2009

PREVISIBILIDADE E CENARIZAÇÃO


Parece coisa de cinema ou cartomante, mas não é. Em qualquer ambiente podemos com atitude pró-ativa prever comportamento, condições, oportunidades e ameaças. Como um mapeamento das áreas, podemos determinar os riscos inerente de cada operação em áreas específicas. Negligência ou acidente, isso pode ser questionado e pode ser apurado. As pessoas costumam confundir uma coisa com outra, e dependendo a situação pode-se considerar uma coisa em relação a outra que seja mais favorável a sua posição. É muito confortável considerar que foi um acidente, para fugir da condição de negligência e imperícia. Perder um jogo foi por falta de energia, amor a camisa ou estratégia? Vamos ser sinceros, jogar futebol e levar uma bolada ou um pontapé é previsível, tudo vai depender das condições e da atitude de cada jogador em se proteger para que isso não aconteça. Podemos estabelecer estatística a respeito de tudo, pode ser chato, mas é fundamental para os resultados. No esporte é assim e nos negócios não é diferente. Utilizar a inteligência de forma competitiva, para criar uma previsibilidade, sinalização e cenário futuro para possíveis tomadas de decisão é possível e pode mudar o rumo do seu negócio. Qual a cor? Qual o sabor? Qual a tendência de mercado? Quanto devo comprar? Todos os mecanismos que podemos utilizar para fazer essa previsibilidade não tem risco zero, mas a possibilidade de criar uma condição mais favorável. O grande erro que se comete normalmente, é quando utilizamos preferências pessoais para determinar as compras, que conseqüentemente afetam as suas vendas e estoques. Compre para o seu cliente e não para você. É muito comum entrar em uma loja de confecção e perceber que as roupas expostas não segue a tendência da moda, mas o gosto pessoal do proprietário. Com exemplo posso relatar uma passagem de um superintendente de uma grande multinacional que chegando ao Brasil, depois de uma passagem pelo México, constatou que as lojas não tinham uma variedade de uma bebida mexicana, a tequila, por ordem mandou incluir um sortimento dessa bebida. Resultado, estoque parado, dinheiro perdido. Provavelmente vender chimarrão para os clientes do nordeste, não deve ser uma boa idéia. Vender perfume, tema musical, filme, etc... só porquê é uma preferência sua, pode não ser um bom negócio. Conhecer o seu cliente, ficar atendo as tendências do mercado, aos riscos inerentes ao seu negócio, proteger a sua atividade no dia a dia, torna o seu negócio mais rentável e traz a tranqüilidade a sua operação. Pense nisso, é para você ou para o seu cliente?
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